O governador do Espírito Santo se pronunciou na última quarta-feira. Renato Casagrande disse que todas as medidas anti-coronavírus são coisa do passado. É importante destacar que esse período difícil para o futebol durou dois anos. Para todos os profissionais, o levantamento das restrições tornou-se o acontecimento mais importante da vida.
Gustavo Vieira, que é presidente da federação estadual de futebol, considera a pandemia o maior problema de sua carreira. Tal ruptura é muito difícil de sobreviver. Os campeonatos mundiais e campeonatos pararam, foi difícil para os jogadores se adaptarem à nova situação, para não perderem a forma.
Os torcedores puderam voltar totalmente às arquibancadas apenas em 2022, porém, foram impostas restrições de ocupação em frente aos estádios. Portanto, nem todos poderiam chegar a lutas interessantes. Agora todas as medidas de proteção e restrições obrigatórias são coisa do passado.
Como resultado, foi preciso muito esforço da FES e dos próprios clubes para colocar a competição profissional de volta nos trilhos. Outro problema foi uma grave crise financeira, que também complicou significativamente a situação.
“A organização não teve receita por dois anos. Apenas taxas foram recebidas de nossas afiliadas. Muitos tiveram que se financiar da melhor maneira possível. Não foi fácil devido à falta de renda habitual. Não foi possível atender filiais, como era feito antes da pandemia. Tivemos dificuldade em encontrar novos patrocinadores e recursos. A 1XBET aderiu recentemente, e antes de começarmos a ajudar o Sicoob, a TV Educativa. A parceria com órgãos governamentais também nos ajudou.”
Como resultado dos esforços conjuntos, a FES conseguiu quitar todas as dívidas, pagar taxas de arbitragem, distribuir provas, prêmios de concursos. Só na temporada de 2021, 38 equipes puderam participar da competição, o que representa cerca de 5.000 atletas. Mais de 2.259 testes de coronavírus foram realizados gratuitamente para os clubes.
“O período foi muito difícil, não havíamos passado por isso antes. Crises e incertezas reinaram em quase todos os aspectos habituais. O retorno à nossa vida normal é um alívio incrível para todos nós. Aguardamos a recuperação econômica, o retorno do nosso público aos estádios”, disse o presidente da FES, que agradeceu profundamente a todos pelo trabalho durante a pandemia.
“Agradecemos o empenho dos clubes, a alta confiança da nossa Federação, do governo do país”, finalizou Gustavo. Agradeceu também a Renato Casagrande pelo excelente trabalho realizado.
Crise e glória
O futebol conseguiu avançar apesar das dificuldades associadas à pandemia. Isso aconteceu não só dentro do campo, mas também fora dele. Nos rankings nacionais, a FES conseguiu subir para o 22.º lugar em 2021. Acontece que ela está em segundo lugar na Copa do Brasil.
“O principal para nós foi o apoio da Federação. Tudo foi feito para garantir a vida futebolística e a segurança dos clubes. A organização demonstrou mais uma vez a sua capacidade de organizar grandes torneios de alto nível profissional, facilitar a participação dos clubes e ajudar nas despesas”, afirmou o Presidente do Porto Vitória.
Apesar da crise, três clubes conseguiram iniciar suas atividades profissionais. Se falamos da Copa Espírito Santo, então em 2021 ele bateu recorde graças a 16 times participantes.
“A Federação merece uma palavra de agradecimento, porque está sempre presente e pronta a ajudar. Nós mesmos não podíamos arcar com as despesas habituais, porque os ingressos para os jogos, assim como as bebidas para eles, não foram vendidos”, lembra o presidente Ferreira Custer.
O presidente do Vitória disse o quão triste é incomum as competições serem realizadas sem espectadores em 2020, como os jogadores se alegraram com o retorno gradual dos torcedores. Hoje, os estádios estão 100% cheios, e é difícil acreditar que houve um tempo sem esse público.
Em conclusão, Rodolfo disse: “A Federação tem feito um excelente trabalho. Acompanhei de perto suas ações e devo dizer que todas as situações difíceis foram tratadas em um nível decente. Os clubes não só foram ajudados a sobreviver, mas também fizeram todos os esforços para o seu desenvolvimento. Hoje, o atendimento está voltando gradativamente e esperamos poder voltar aos níveis de Covid-19 em breve. O maior desenvolvimento do futebol no país é inevitável e acredito que a Federação fará todos os esforços para conseguir isso”.